Neste início de ano letivo, estudantes das primeiras séries do ensino fundamental que têm deficiência auditiva receberão um livro digital em libras, a língua brasileira de sinais, para a alfabetização. A ação inovadora faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).
A distribuição dos 16,5 mil exemplares já está sendo feita em escolas públicas de todos os estados que tenham alunos surdos matriculados. De acordo com a secretária nacional de educação especial, Cláudia Dutra, é a primeira vez que um livro didático é feito nesse formato. “O Ministério da Educação já tinha feito, por meio do PNLD, a distribuição de textos de literatura em libras e de dicionários trilíngües — inglês, português e libras — que tiveram boa repercussão e contribuíram muito para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou Cláudia. “A partir dessa primeira experiência, surgiu a iniciativa de fazer o primeiro livro didático.”
Os exemplares são formatados em CD-rom e trazem, ao final de cada título, atividade ou questão em português e um ícone de TV, o qual, ao ser clicado pelo aluno, abre uma janela. Nela, um tradutor-intérprete apresenta o conteúdo, em libras. Além do CD-rom, o material inclui um livro impresso, com o mesmo conteúdo, para auxiliar no aprendizado da língua portuguesa.
Dificuldades — Cláudia explica que, a partir de uma avaliação feita pela escola e pelos alunos da eficiência do material, existe a possibilidade de serem elaborados outros livros didáticos em libras e, dessa forma, ampliar o acesso dos alunos surdos. Hoje, com o livro regular, eles têm dificuldades, uma vez que a língua portuguesa oral não é utilizada por essas crianças que chegam à escola.
“Essa concepção de acessibilidade que é trabalhada hoje é benéfica para reverter índices de exclusão, de evasão e de repetência. Muitos alunos repetiam ou abandonavam a escola por não conseguirem participar e aprender”, disse Cláudia. “É uma concepção de atenção à diversidade que a educação inclusiva está imprimindo no sistema educacional brasileiro.”
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A distribuição dos 16,5 mil exemplares já está sendo feita em escolas públicas de todos os estados que tenham alunos surdos matriculados. De acordo com a secretária nacional de educação especial, Cláudia Dutra, é a primeira vez que um livro didático é feito nesse formato. “O Ministério da Educação já tinha feito, por meio do PNLD, a distribuição de textos de literatura em libras e de dicionários trilíngües — inglês, português e libras — que tiveram boa repercussão e contribuíram muito para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou Cláudia. “A partir dessa primeira experiência, surgiu a iniciativa de fazer o primeiro livro didático.”
Os exemplares são formatados em CD-rom e trazem, ao final de cada título, atividade ou questão em português e um ícone de TV, o qual, ao ser clicado pelo aluno, abre uma janela. Nela, um tradutor-intérprete apresenta o conteúdo, em libras. Além do CD-rom, o material inclui um livro impresso, com o mesmo conteúdo, para auxiliar no aprendizado da língua portuguesa.
Dificuldades — Cláudia explica que, a partir de uma avaliação feita pela escola e pelos alunos da eficiência do material, existe a possibilidade de serem elaborados outros livros didáticos em libras e, dessa forma, ampliar o acesso dos alunos surdos. Hoje, com o livro regular, eles têm dificuldades, uma vez que a língua portuguesa oral não é utilizada por essas crianças que chegam à escola.
“Essa concepção de acessibilidade que é trabalhada hoje é benéfica para reverter índices de exclusão, de evasão e de repetência. Muitos alunos repetiam ou abandonavam a escola por não conseguirem participar e aprender”, disse Cláudia. “É uma concepção de atenção à diversidade que a educação inclusiva está imprimindo no sistema educacional brasileiro.”
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