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sábado, 12 de setembro de 2009

Falta intérprete para surdo nas escolas

Alunos com deficiência auditiva fazem abaixo-assinado pedindo mais profissionais que saibam a Linguagem Brasileira de Sinais

Por falta de intérpretes nas salas de aula, alunos com deficiência auditiva da rede municipal de ensino de Ribeirão fizeram um abaixo-assinado e pediram ao Conselho Municipal de Educação um aumento no número desses profissionais, que facilitam a comunicação entre o professor e o aluno. O pedido foi feito na reunião mensal do conselho, realizada na terça-feira.
O intérprete participa da aula como um professor. O grupo de surdos-mudos fica em um canto da sala e é o intérprete quem passa o ensinamento a esses alunos.
O município conta atualmente com seis intérpretes para 80 alunos especiais em cinco escolas-polo em Ribeirão: Dom Luiz do Amaral Mousinho, Alfeu Luiz Gaspari, Neuza Michelutti Marzola, Virgílio Salata e João Gilberto Sampaio.
Para o presidente do Conselho Municipal da Educação, José Marcelino Rezende, o número é insuficiente. “A demanda dos deficientes auditivos é grande e falta a reposição de intérpretes. Com isso, o aluno especial acaba marginalizado na sala de aula”, afirmou.
A Dom Luiz do Amaral Mousinho é a escola com o maior número de alunos deficientes, 40 no total, todos no período noturno.
A secretária do conselho de educação, Adriana de Bortoli Gentil, disse que, à noite, há cerca de dez salas com alunos deficientes auditivos para apenas dois intérpretes. “Com isso, o intérprete não consegue dar cobertura para todas as classes e os alunos acabam prejudicados”.

Fonte:
http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2009/09/09/falta-interprete-para-surdo-nas-escolas.html

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